Profa. Sun Jing; Maria Tereza Santos; Gabriel Nogueira e Prof. Antônio Braga
Dois alunos do Instituto Confúcio na Universidade do Estado do Pará (Uepa) foram aprovados na prova de Proficiência em Língua Chinesa – HSK e tiveram solicitação aprovada para receber bolsa de estudos na China. A aprovação ocorreu em 2020. Contudo, devido à Pandemia de Covid, não puderam viajar naquele momento para realizar seus estudos no país oriental. Tiveram que aguardar por três anos para enfim realizarem a tão sonhada viagem.
Eles embarcaram na última terça, 22 de agosto, para a Universidade Normal de Shandong, na cidade de Jinan, na China. Na bagagem, uma bolsa de estudo de mandarim, com duração de um ano.
A prova foi realizada em 2019 em todos os 600 Institutos espalhados pelo mundo. Os dois alunos aprovados já concluíram o Curso de Mandarim na Uepa. Os estudantes são Gabriel Nogueira e Maria Tereza Santos. Mais uma vez o Instituto Confúcio envia alunos para estudarem Mandarim na China.
“É uma oportunidade única para os alunos que terão uma bolsa de estudos com tudo pago, podendo vivenciar a cultura chinesa, além de repercutir positivamente para a Uepa, porque através do convênio com o Instituto Confúcio, a nossa Universidade começa a ser mais conhecida e dependendo do desempenho dos nossos alunos na China, podemos receber mais bolsas”, disse o diretor brasileiro do Instituto Confúcio, Antônio Braga.
A diretora chinesa do Instituto, Sun Jing, frisou: “Este é o resultado de dedicação e esforço dos alunos em aprender sobre a língua e a cultura chinesa. É uma grande chance de viver no dia a dia na China e aprender sobre nossos hábitos e costumes. Você pode estuda sobre a língua e a cultura de uma nação em livros e aulas, mas, certamente, viver por um tempo no país que fala e tem a cultura que você estuda é um outro nível de aprendizagem. Essa será uma grande experiência para nossos alunos.”
Gabriel Nogueira, um dos alunos aprovados, ressalta que desde criança tinha fascinação por artes marciais e teve muito interesse em conhecer mais sobre elas. Também possuía curiosidade sobre a cultura milenar chinesa. Então surgiu a oportunidade de estudar mandarim no Instituto Confúcio e a realização de conseguir a bolsa de estudos.
A aluna Maria Tereza contou que a expectativa para a viagem aumentava a cada dia, pois já esperava por três anos por essa oportunidade. “Quando conseguimos a bolsa foi a realização de todo nosso esforço. Nossa expectativa é que a gente consiga aproveitar ao máximo, aproveitar a cultura, que a gente consiga fazer prova do outro nível para tentar a bolsa do mestrado, para que possamos crescer não só pessoalmente, mas profissionalmente. Além disso, esse período de estudos na China contribuirá bastante em nossa vida profissional também”, disse.